21 de maio de 2013

Poema Sem Titulo

Apareceste como um sonho,
como um sonho que eu não estava a espera,
como um sonho que como tantos outros,
não tinha esperanças de realizar.

Mas realizei,
aliás, realizaste.
Ao apareceres na minha vida,
os sonhos ganharam importância.

Eu sempre tive este sonho.
Sonho de ser feliz com quem amo.
Sonho de encontrar a mulher da minha vida.
Sonhei.
Agora sou feliz,
com quem eu amo,
com a mulher da minha vida: TU!

Sei bem, que algumas destas linhas,
podem ser banais, já nem fazerem sentido,
mas são todas e cada uma, verdadeiras.
Verdadeiramente sentidas.

Sentidas de uma forma.
Forma essa difícil de explicar.
Porque são tantos os sentimentos,
que nada parece real.

Eu sei que é real, porque sinto.
Mas cada vez que te beijo,
cada vez que te abraço,
parece que volto ao mundo dos sonhos.

"Sonhos e futuro"

Olho em frente,
pois agora só me interessa o futuro.
Não olho para trás,
pois a vista para o futuro,
não tem sabor amargo.

O futuro,
tantas expectativas,
tantos sonhos, e agora no presente,
faço tudo para que o futuro dê certo.

Sei que não posso mudar o passado.
Sei que não posso prever o futuro.
Mas o presente posso controlar,
controlar para esquecer o passado,
controlar para melhorar o futuro.

Tantos sonhos que já foram destruídos,
tantos sonhos que nem sonho mais,
mas aparecem com o tempo,
sonhos novos e cada vez sou mais capaz,
capaz de os realizar.

Mas só serei capaz de os realizar,
se todos os dias lutar para que resultem,
se tornem reais no futuro e que...
E que não sejam apenas mais sonhos destruídos.

"Pensamentos"

A cada dia que passa penso mais,
penso mais nos meus erros,
penso mais no que faço,
penso mais no que pode magoar.
Penso. Juro que penso.
Não vou deixar de errar,
pois errar é humano.
Não vou deixar de fazer porcaria,
pois não consigo ser perfeita.
E não vou deixar de te magoar,
pois não consigo deixar de fazer porcaria,
pois não consigo deixar de errar.
Mas penso. Penso em tudo isto.
Penso em tudo isto e evito.
Luto contra mim própria,
a cada dia que passa, para evitar,
para evitar te magoar mas,
nem sempre sou capaz.
Mas a cada dia que passa,
a cada segundo,
uma certeza cresce, aumenta, preenche-me:
quero-te para sempre.
Amo-te para sempre.
Nunca, mas mesmo nunca,
te quero perder.
E por isso a cada dia que passa,
eu penso, penso em ti, penso em mim.
Penso em nós.

"De que me serves"

De que me vale a poesia?
De que me vale esta paixão por ti, poesia?
Em ti escrevo,
tudo o que penso e o que sinto,
uso-te como refugio,
para escrever tudo o que não consigo dizer.
Quando escrevo,
sinto a covardia dentro de mim.
Sinto que a capacidade de falar,
desaparece, cada vez mais.
Por isso de que serves?
Além e ser para aliviar dores,
demonstrar sentimentos que por vezes,
maior parte das vezes não sou capaz de dizer?
De que me serves poesia?
Só para mostrar a minha covardia, escrita.

"Apenas"

Letras,
apenas letras,
que juntas formam palavras.

Palavras,
apenas palavras,
que juntas formam frases.

Frases,
apenas frases,
que juntas formam poemas.

Poemas,
apenas poemas,
que juntam tudo.
Juntam sentimentos e emoções.
Juntam sonhos e realidade.
Juntam tudo,
apenas juntam tudo.

"Foste capaz"

Nunca te disse isto,
alias nunca te o irei dizer,
por isso tal como previsto,
eu não vou dizer, vou escrever.

Vou escrever,
sem saber se vais ler,
mas fica já escrito.

Tu, só tu foste capaz,
"capaz de quê?" - perguntas tu.
Bem, nem sei como responder,
mas, sim, só tu foste capaz.

Já nos conhecíamos,
mas a minha vida, era escura,
parecia só ter tons de cinzento,
como aquelas televisões do antigamente.

Sei que muita gente já o escreveu,
mas também sei,
que pouca gente o viu,
o viu a acontecer, com eu vi.

A minha vida não tinha cores,
mas o teu beijo,
aquele que te roubei quando me levaste a sala,
esse beijo, fez com que tudo ganhasse cor,
com que o que antes via cinzento ganhasse cor.
Agora sou capaz de ver a cor das árvores,
do céu, das flores, do teu olhar.
Agora sou capaz, porque tu foste capaz.
Beijei-te e deixei de ver tudo cinzento,
passei a ver as cores.